PEQUENO DICIONÁRIO DO UMBANDISTA
A
Abaré: Médium já desenvolvido.
Abaré-Guassu:
Grande trabalho.
Abaré-Mirim: Médium em início de
desenvolvimento.
Alguidar: Vasilha de barro onde se coloca comida
votiva.
Aldeia: Terreiro; Templo; É o conjunto de pessoas nele
contida (caboclo).
Amassi ou Amaci: Líquido preparado de folhas
sagradas, maceradas em água, deixando repousar durante sete dias. É destinado a
banhar a cabeça dos médiuns. As folhas são do orixá chefe do templo e as de
Ossain.
Amarrado: Estado do indivíduo atingido por vibrações
maléficas, que prejudicam sua vida, seus negócios.
Amuleto: Objeto
com finalidade protetora (poder passivo), que se traz pendurado ao pescoço,
consigo na roupa, guardado no bolso, na bolsa ou em casa. Considera-se que
tenha o poder de afastar os maus fluídos que trazem doenças, má sorte, morte,
etc. Pode ser medalha, figura, inscrição ou objetos, dentro de um saquinho ou
qualquer objeto “preparado”, para defesa, de qualquer material: pedra, marfim,
madeira, metal, pano, etc.
Aparelho: Designa a pessoa que serve de suporte para a “descida”
do orixá ou da entidade do médium.
Aruanda: Céu; lugar onde mora
os orixás e as entidades superiores.
Ajeum: Nome dado para as
comidas votivas servidas dentro do terreiro.
B
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Babá: Termo que entra em grande número de palavras, com
diferentes significados. No sentido de pai, compõe o nome de diferentes
sacerdotes: Babalorixá; Babaojê; Babalaô; Babalossain; etc. Chefe feminino nos
templos de umbanda; títulos de Orixá nos candomblés.
Babalorixá:
Chefe masculino de terreiro; Sacerdote de candomblé; ou de umbanda (a
umbanda também o usa = Babalaô). Denominado popularmente “pai-de-santo”, dirige
tanto o corpo administrativo como o sacerdotal. Substitui o Axogum; pode colher
as ervas sagradas. Orienta a vida espiritual da comunidade religiosa.
Baixar: possuir por parte do orixá ou entidade, o corpo de um
filho ou filha de santo.
Banda: Lugar de origem de
entidade.
Breve: Espécie de patuá; pequeno envelope de pano ou
couro, contendo uma oração ou imagem de santo. Usado como proteção.
Burro: Termo usado pelos exus incorporados para designar o
médium.
C
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Cabeça Maior: Pessoa de alta hierarquia no templo.
Cabeça de Legião: Exus batizados e que controlam os mais
atrasados.
Calunga Grande: Mar; oceano.
Calunga
Pequena: Cemitério.
Capangueiro: Termo usado no sentido de
companheiro.
Caricó: Templo, Terreiro.
Carregado:
Pessoa que está com má vibrações espirituais, o que é demonstrado por mal-estar,
medo sem causa, etc.
Caruruto: Charuto.
Casa das
Almas: Pequeno cômodo com velas, cruzes. Alguns templos colocam a imagem de
Obaluaiê.
Casa Limpa: Templo livre de más influências e de
demandas.
Catimbozeiro: Termo para chefe de catimbó, no sentido
de feiticeiro terrível.
Cavalo: Pessoa que serve de suporte para
os orixás ou entidades. É o médium.
Cera dos Três Reinos: 1:
Carnaúba; 2: Abelha; 3: Parafina. São empregadas para trabalhos de umbanda. 1:
Reino Vegetal; 2: Reino Animal; 3 Reino Mineral.
Chefe de Cabeça:
Entidade guia protetora do médium. Chefe de Falange: entidade espiritual muito
evoluída. Já livre de reencarnação. Que serve como guia a um conjunto de
espíritos também adiantados e vibrantes em uma mesma corrente espiritual.
Chefe de Terreiro: O mesmo que dirigente espiritual.
Chefe de Legião: Entidade de grande evolução espiritual, que
“descem” nos terreiros representando orixás, dentro de suas linhas ou correntes
vibratórias.
Choque de Retorno: Ação de voltarem as más vibrações
de um feitiço. Atingindo quem o fez ou encomendou.
Coité: Fruto
do coitezeiro – seco ou partido com o meio pintado por dentro e por fora
(cuia). Alguns usam coco, outros cabaça.
Compadre: Designação
para Exu.
Consulta: Cerimônia dos clientes para resolver seus
problemas.
Cazuá: Terreiro, Templo, Local.
D
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Dar Firmeza ao
Terreiro: Riscar ponto na porteira,
sob o altar, defumar, cantar pontos, etc. São feitas antes de uma sessão, para
afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais.
Dar
Passagem: Ato do orixá ou guia deixar o médium para que outra entidade nele
se incorpore.
Dar passes: Até da entidade, através do médium
incorporado, emitir vibrações que anulem as más influências sofridas pelos
clientes, através de feitiço, olho gordo, inveja, etc. E que abrem os caminhos.
Demanda: Desentendimento, lutas entre orixás ou entidades, entre
terreiros, entre pessoas de um terreiro.
Descarga: Ação de afastar
do corpo de alguém ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas por meio
de banhos, passes, defumação, queima ou pólvora.
Descarregar:
Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.
Descer: Ato de
orixá ou entidade incorporar.
Desencarnar: Ato do espírito da
pessoa deixar o corpo – morrer.
Desenvolvimento: Aprendizado dos
iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica; com a finalidade de
incorporação de entidades. Não cair no chão, controlar o transe, etc.
Despachar: Colocar, arriar em local determinado pelos orixás ou
entidades – guias, os restos de oferendas.
Despachar Exu: Enviar
exu por meio de oferendas (de bebidas, comidas, cânticos e sacrifício animal),
para impedir de perturbar a cerimônia.
Despacho: Oferenda feita a
exu com a finalidade de enviá-lo como mensageiro aos orixás e de conseguir sua
boa vontade, para que a cerimônia a ser feita, não seja perturbada. Oferta
feita por terreiros de Quimbanda com a finalidade de pedir o mal para alguém,
geralmente colocado em encruzilhada. Oferenda a exu com finalidade de desfazer
trabalhos maléficos. Colocação no mato, nos rios, etc. das oferendas votivas
trocadas no templo por outras novas.
E
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Encarnação: Ato de vir um
espírito à vida terrestre, tomando um corpo, ou voltar num corpo novo e
continuar sua evolução espiritual.
Encosto: Espírito de pessoas
mortas. Que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a
com suas vibrações negativas.
Encruza: Ritual realizado pelo
dirigente espiritual antes do início das sessões e que consiste em traçar cruzes
com pemba na testa, nunca no peito.
Encruza: Local onde habitam
os exus; é o cruzamento dos caminhos, vias férreas, ruas, etc.
Engira: O mesmo que gira – trabalho – sessão.
Entidades: Seres espirituais na umbanda.
Escora:
Pessoa que suporta os ataques de espíritos obsessores sem ser prejudicada.
Espírito de Luz: Espírito muito desenvolvido, é superior, é puro.
Espírito sem Luz: Espírito inferior, pouco evoluído, apegado
ainda à matéria.
Espíritos Obsessores: Espíritos sem nenhum
desenvolvimento espiritual, que se apossam das pessoas, fazendo-as sentirem
doentes, prejudicando-as em todos os sentidos.
F
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Falange: O mesmo que legião,
conjunto de seres espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente
(linha). Subdivisão das linhas de umbanda, cada uma com suas funções definidas
e dirigidas por um “chefe” – espírito superior.
Fechar a Gira:
Encerrar uma sessão ou uma cerimônia em que tenha havido formação de
corrente vibratória.
Fechar a Tronqueira: Fechar o terreiro às
más vibrações dos quiumbas, por meio de defumação e aspersão de aguardente nos
quatro cantos do local onde se realizará o culto.
Feitiço:
Irradiação de forças negativas, maléficas contra alguém, despacho, objeto que
contém vibrações maléficas
para atingir a quem
tocar.
(Outra definição:
Feitiço é você trabalhar em prol de um objetivo com elementos que alteram sua
consciência e que te dão referências de que aquilo que você está fazendo vai dar
certo. É claro que uma simples reza à luz de vela pode também ser considerada um
feitiço. Não importa o que você usa, e sim como você usa o que você tem no
momento. Objetos materiais são simples referências para dizer "estou fazendo um
feitiço". Mas o que faz funcioná-lo é o modo como você trabalha a sua mente (é
por isso que os grandes milagres na igreja acontecem. Orações e novenas, causam
efeito porque a mente está em um trabalho contínuo em prol de um objetivo). Ter
fé no que você faz é manter um pensamento positivo a acreditar em seus
potencias.Copyright © 2001 Aengus Mac ind Óg).
Filho de Fé: Designação do
médium iniciante ou não.
Firmar: Concentrar-se para a
incorporação.
Firmar Porteira: Riscar a entrada do templo, um
ponto especial para protegê-lo de más influências ou fazer defumação na entrada,
firmar = dar segurança.
Firmar Anjo da Guarda: Fortalecer por
meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas e orixá patrono do
médium.
Firmar Ponto: Cantar coletivamente o ponto (cântico)
determinado pela entidade que vai dirigir os trabalhos para conseguir uma
concentração da corrente espiritual.
Firmeza: O mesmo que
segurança, conjunto de objetos com força mística (axé); que enterrados no chão
protegem um terreiro e constituem sua base espiritual.
Fluídos:
Emanações positivas ou negativas, das forças cósmicas que podem ser manejadas
por agentes espirituais para o bem ou para o mal.
Força
Espiritual: Poderes e conhecimento que um médium tem quando em transe e
quando as entidades que o protege têm. Grande poder, são fortes e importante no
mundo astral.
Fundamentos: Leis de umbanda, suas crenças.
Fundanga: Pólvora.
G
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Gira: Sessão religiosa, com
cânticos e danças para cultuar as entidades espirituais.
Gira de
Caboclo: Sessão religiosa, o mesmo que gira; só que voltada única e
exclusivamente para a linha de caboclo.
Guia: Colar ritualístico
especial para cada entidade. Entidade espiritual, espírito superior. Alguns
são o guia protetor do templo, outros do médium. Geralmente o guia do terreiro
incorpora no dirigente espiritual do templo.
Guia de Cabeça:
Orixá ou entidade principal do médium, seu protetor.
Guia de
frente: O mesmo que guia de cabeça.
H
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Homem das Encruzilhadas:
Exu.
Homem de Rua:
Exu.
I
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Incorporação: Transe,
possessão mediúnica.
Incorporar: Entrar em transe “receber” a
entidade.
L
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Legião: Exercício de seres
espirituais, o mesmo que falange. Conjunto de seres espirituais de grande
evolução, conjunto de espíritos elementares (exus) em evolução.
Lei da
Umbanda: A crença da umbanda e seus rituais.
Linha: Faixa de
vibração, dentro da corrente vibratória espiritual. Um orixá também
chamado protetor e que é chefe dos seres que vibram e atuam nessa faixa.
Conjunto de falanges e que se subdivide uma faixa vibratória. Conjunto de
representações (corporal, dança, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas,
dia da semana), etc.; de cada orixá ou entidade. Conjunto de cerimônias rituais
de determinado tipo. Ex. linha de umbanda, linha branca, etc.
Linha
Branca: Ritual visando unicamente o bem.
Linha Cruzada:
Ritual com influência de duas ou mais procedências.
Linha das
Almas: Corrente vibratória que congrega os espíritos evoluídos de antigos
escravos africanos.
Linha de Cura: Ritual que se ocupa mais com a
cura física e espiritual do adepto, do que com o culto às divindades.
Linha do Oriente: Congrega espíritos que viveram em povos do
oriente.
M
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Macaia: Folhas sagradas.
Local das matas onde se reúnem os terreiros.
Macumba: Antigo
instrumento musical usado outrora nos terreiros afro-brasileiros. Nome que os
leigos usam para denegrir a umbanda. Nome que os leigos usam para designar
“despacho” de rua (pejorativo).
Madrinha: O mesmo que dirigente
espiritual, Mãe de Santo, Babá sacerdotisa. Termo utilizado na Umbanda para
designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um Filho de Fé
para batizá-lo.
Mandinga: Feitiço, encantamento, também praga
rogada em voz alta.
Manifestação: Incorporação, transe mediúnico.
Manifestar: Ato do ser espiritual incorporar-se em alguém, tomar
conta do corpo de alguém.
Marafo: Aguardente, termo muito usado
pelos exus.
Matéria: Corpo, Parte material do homem, a mais
afastada da pureza espiritual.
Médium: Pessoa que tem a Faculdade
Especial de servir de intermediário entre o mundo físico e espiritual. Termo do
espiritismo, adotado pela umbanda.
Mesa Branca: Denominação dada
as sessões de espiritismo Kardecistas.
Mironga: Segredo,
mistério.
O
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Orixá Cruzado: Entidade
pertencente às duas linhas.
Orixá de Cabeça: Orixá principal do
médium.
Orixá de Frente: O mesmo que orixá de cabeça.
P
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Padrinho: dirigente
espiritual, chefe de terreiro. Pai de Santo. Babalorixá. Termo utilizado na
Umbanda para designar à Entidade Espiritual e/ou Médium que foi escolhido por um
Filho de Fé para batizá-lo.
Parati: Aguardente (Exu, Zé
Pilintra).
Patuá: Amuleto que se leva pendurado ao pescoço ou
pregado na roupa. Antigamente eram saquinhos de couro ou de pano, com boca
amarrada com cordão metálico, junto a uma conta de vidro da cor da divindade
protetora. Atualmente são de forma quadrada ou retangular, em couro natural ou
sintético, mas cores rituais, contendo Figas de Guiné, Búzio, Estrela de
Salomão, etc; ou pedaços de ervas as vezes orações. PA =erradicar
doenças, antídoto, TU = propiciar, WA = viver, existir (viver, sem
doenças).
Perna de Calça: Significado homem na linguagem de exu e
pretos velhos.
Pito: Cachimbo
(pretos-velhos).
Ponteiro: Pequeno punhal utilizado em magias e
diversos rituais.
Ponto Cantado: Letra e melodia de cântico
sagrado, diferente para cada entidade. É uma prece evocativa cantada que tem
por finalidade atrair as entidades espirituais, homenageá-las. Quando chegam e
despedi-las quando devem partir. Assim os pontos podem ser apenas de louvor ou
cantados com finalidades rituais durante determinadas cerimônias.
Ponto de Abertura: Cântico de abertura de uma sessão.
Ponto de Chamada: Cântico que invoca as entidades para virem aos
templos.
Ponto de Defumação: Cantado enquanto é feita a defumação
do ambiente e dos presentes.
Ponto Riscado: Desenho formado por
um conjunto de sinais cabalísticos, que riscado com pemba ajuda a chamar a
entidade ao mundo terreno. Quando riscado pelo médium incorporado identifica a
entidade.
Porteira: Entrada do templo.
Povo da Encruza: Exus.
Povo de Rua:
Exus.
Preceito: Determinação. Prescrição feita para ser cumprida
pelos fiéis.
Puxar o Ponto: Iniciar um cântico. É geralmente
feito por um ogã.
Q
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Quartinha: Vasilha de barro.
Com alças é para feminino, sem abas orixá masculino.
Quebrar as
Forças: Neutralizar o poder de qualquer feitiço, seja para o bem ou para o
mal.
Quimbanda: Linha ritual da umbanda que pratica a magia
negra. Essa linha é assim chamada pelos umbandistas da “Linha Branca” pois os
praticantes se dizem apenas umbandistas. A Quimbanda, influenciada mais
diretamente pelos negros Bantus, Angolas, Cambindas, Benguelas, Congos,
Moçambiques, etc. Cultua os mesmos orixás e entidades que a umbanda “branca” mas
trabalha principalmente com exus que são considerados espíritos desencarnados.
Havendo entre eles os exus em evolução e os quiumbas, mediante encomenda,
realizam ou desmancham feitiços. Visando favorecer ou prejudicar determinadas
pessoas, geralmente os terreiros de quimbanda chamada macumba para os leigos tem
as mesmas características dos da linha de umbanda. Há congas com imagens de
santos católicos representativos de orixás, imagens de caboclos e de pretos
velhos tendo os exus (ou o exu chefe do terreiro) altar à parte, dentro do
salão. As giras de exu são freqüentes na linha da umbanda são raras.
Realizadas a partir da meia noite de 6a. feira. Exus e pombas giras danças,
fumam charutos ou cigarrilhas, bebem marafo, dizem gentilezas ou palavrões aos
assistentes e dão consultas, sobre saúde ou problemas pessoais. A cortina do
conga fica fechada. A quimbanda cultua muito Omolu, orixá ligado a terra e à
morte. No cemitério é feita uma parte da iniciação de muitos quimbandeiros,
devendo o iniciado, deitar algumas horas sobre um túmulo entre velas e cantigas
do dirigente e iniciados do terreiro, tendo de cumprir antes e depois diversas
obrigações, as roupas em geral são as mesmas da linha da umbanda, havendo porém
muito uso do vermelho e preto, cores de Exu e de Omolu. São muitos usados em
trabalho com pólvora, pós e ervas mágicas, galos e galinhas pretas. Os
despachos são colocados em encruzilhadas em cruz (machos), ou em T (fêmea) com
velas, flores e fitas vermelhas em alguidares. Não sendo negativos todos os
despachos de rua. Há caboclos e pretos velhos que incorporam na quimbanda,
dando consultas em giras separadas dos Exus.
Quiumbas: Espíritos
atrasadíssimos. São obsessores apossam-se dos humanos ou “encostam-se” neles,
dando-lhes idéias obsedantes de doença, males suicídios, etc. São ainda
mistificadores, fazendo-se passar por espíritos mais elevados. Chamados também
“rabos de encruza”, estão no sétimo e último plano da hierarquia espiritual
sendo vigiados e controlados pelos exus.
R
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Rabo de Saia: Mulher na
linguagem dos pretos velhos e exus. Receber: Dar informação a entidade
espiritual, entrar em transe.
Receber Irradiação do Guia: Entrar
em meio transe ou comunicar-se de algum modo com uma entidade superior.
Riscar Ponto: Fazer desenhos de sinais cabalísticos que
representam determinadas entidades espirituais e que possuem poderes de
chamamento das mesmas ou lhe servem de identificação.
S
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Sessão de Umbanda:
Cerimônia, rituais geralmente com a finalidade de cura física e espiritual. Por
meio de guias, após dança e toques, com o uso do ponto cantado e riscado,
pólvora, aguardente, defumações. Também sessão de desenvolvimento, de
aprendizado e aperfeiçoamento dos médiuns, sessões festivas, públicas, com toque
de atabaque e danças.
T
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Tomar Passe: Receber das
Mãos dos médiuns em transe vibrações da entidade, as quais retiram do corpo da
pessoa os males provocados por vibrações negativas, provenientes de mau olhado,
encosto, castigo das entidades, etc. Tuia: Pólvora.